Amigos...

Nesta foto, grandes nomes da música de Cabo Verde.

À frente, Valdemar Lopes, Manuel d'Novas, Luis Morais.

Identifique agora os atrás.

Kuartet In Concert

KU4RTET é um projeto musical  que conta com a participação de Bruno (Buna) Lima na bateria, Ivan Medina na guitarra, Carlos (Khaly) Pereira no teclado e Kisó Oliveira no baixo.

O grupo  carateriza-se por uma fusão de sonoridades de Jazz tendo como base os diversos estilos de música caboverdiana.  O agrupamento musical tem atuado em algumas casas culturais da cidade do Mindelo, sempre com o objetivo de ajudar a difundir um tipo de música que vem ganhando vários apreciadores em Cabo Verde, realizar intercâmbios com artistas de outras ilhas e demonstrar o trabalho que vem desenvolvendo.

E na próxima quarta-feira esta banda, que dia a dia vem conquistando espaço na preferência dos mindelenses, atuará no pátio do Centro Cultural do Mindelo num concerto intimista que, com certeza fará o gosto dos amantes do jazz e da outra música.

Trata-se de uma banda constituída por quatro músicos virtuosos que contam com uma experiência marcante, incluindo o baixista Kisó Oliveira que já participou em vários discos e arranjos para músicos como Tcheka, Teté Alhinho, Ricardo de Deus, Mayra Andrade, Djodje, entre outros e de Khaly, também enquadrante dos Afranamim de Hernâni Almeida e último chefe de orquestra da diva dos pés descalços. A mão esquerda de Ivan Medina é inconfundível no seio dos músicos e apreciadores da música no Mindelo, e não só, enquanto que Buna, filho do conhecido Tola's, também guitarrista, destaca-se de forma proeminente por detrás da bateria.

Um concerto a não perder, dia 15, quarta feira, no CCM às 19h00, para deliciar os ouvidos.

Hoje é Dia Mundial da Rádio

A partir de uma proposta apresentada pela Academia Española de La Radio, o Conselho Executivo da UNESCO declarou oficialmente o 13 de fevereiro como Dia Mundial da Rádio.

A data escolhida teve em consideração a relevância histórica do mesmo, em 1946, durante o qual foi estabelecido o conceito United Nations Radio.

Uma notícia agradável para mim, como amante da rádio e estudante de comunicação. Fico à espera de uma programação alusiva à data por parte das rádios nacional e locais. 

Whitney Houston - The End

A cantora e atriz norte-americana Whitney Houston, um dos maiores ícones mundiais da música popular durante as décadas de 80 e 90, foi encontrada no passado Sábado sem vida no interior de um quarto de hotel em Beverly Hills. Tinha 48 anos. As causas da morte da intérprete, que ao longo da carreira colecionou dezenas de prémios, estão a ser investigadas. No universo do espetáculo sucedem-se os tributos. A organização da cerimónia dos Grammys, que se realizou ontem, Domingo, rendeu-lhe uma homenagem.

A polícia foi chamada ao Hotel Beverly Hilton cerca das 15h20 de sábado (22h20 em Cabo Verde). As equipas de socorro ainda tentaram reanimar Whitney Houston, que se encontrava numa suite do quarto piso do edifício. O óbito seria declarado dez minutos mais tarde. As causas continuam por determinar, embora a polícia norte-americana já tenha adiantado que não foram detetados sinais óbvios de mão criminosa. Segundo o site de celebridades TMZ, Whitney terá morrido na banheira depois de ingerir comprimidos. 

A cantora norte-americana era esperada num evento do seu mentor, Clive Davis, a anteceder a cerimónia de entrega dos prémios Grammy – Whitney Houston preparava-se para atuar no Beverly Hilton. Conhecida a notícia do seu desaparecimento, o choque espalhou-se entre as celebridades convidadas para a festa de Davis. Ao iniciar o espetáculo, o produtor mostrou-se “devastado”.

“Whitney era uma pessoa linda e um talento incomparável. Ela agraciou este palco com a sua presença nobre e teve tantas atuações memoráveis ao longo dos anos. De uma forma simples, Whitney desejaria que a música continuasse e a sua família pediu-me que seguíssemos em frente. Peço-vos que se juntem a mim num momento de silêncio enquanto dedicamos esta noite a Whitney”, disse Clive Davis perante os convidados. O guião dos Grammys teve que ser alterado. O “tributo musical” a Whitney Houston ficou a cargo de Jennifer Hudson, que se mostrou consternada com os acontecimentos das últimas horas. Hudson recebeu o seu primeiro Grammy das mãos de Whitney. Conhecer o seu ídolo, confessou a cantora, citada pela Associated Press, foi tão ou mais importante do que receber aquele prémio. 

“Um dom de voz”

A notícia da morte de Whitney Houston provocou uma torrente de reações do mundo da música. As declarações de choque e homenagem sucedem-se.

Aretha Franklin, madrinha de Houston, disse que a notícia é ainda “inacreditável”: “Não pude acreditar no que estava a ler no ecrã de televisão”.

“De coração partido e em lágrimas depois da morte chocante da minha amiga, a incomparável senhora Whitney Houston”, escreveu Mariah Carey no Twitter.

Entrevistado pela estação CNN, Lionel Richie afirmou: “Ela era apenas um dom de voz. Era tão inocente na indústria e aquela voz era tão pura e a sua vida era tão pura. É a isso que me estou a agarrar. Penso que o que vamos fazer no futuro da sua história de vida será focado na voz, não na tragédia”.

“Ela tinha tudo, beleza, uma voz magnífica. É triste que os seus dons não tivessem podido dar-lhe a mesma alegria que nos deram”, reagiu Barbra Streisand em comunicado.

Ascensão e queda

Whitney Houston colheu desde cedo a inspiração para o canto. Fê-lo com a mãe, a cantora de Gospel Cissy Houston, com as primas Dionne Warwick e Dee Dee Warwick e junto de outra das vozes mais marcantes da expressão musical dos Estados Unidos, Aretha Franklin, que era sua madrinha. Ao longo do seu percurso profissional, colecionou três dezenas de prémios Billboard, 22 prémios de Música Americana e seis dos galardões mais cobiçados na indústria da música, os Grammys.O auge chega nos anos de 1980 e prolonga-se pela década de 90. Em 1992 surge ao lado de Kevin Costner no filme “O Guarda-Costas”. A banda sonora original da película seria distinguida com o Grammy para “Álbum do Ano” em 1994. “I Will Always Love You”, o primeiro single extraído do disco, tornar-se-ia o mais vendido de sempre por uma voz feminina. A carreira cinematográfica prosseguiu com “Waiting to Exhale”, em 1995, e “The Preacher’s Wife”, em 1996.À medida que o sucesso comercial se consolidava, a vida pessoal de Houston começava a degradar-se. Em 1992 casou-se com o cantor soul Bobby Brown. A ligação perdurou 15 anos e ficou toldada na praça pública por inúmeros escândalos de violência doméstica e drogas. Em 2002, durante uma entrevista, a cantora admitiu o abuso de cocaína, marijuana, álcool e fármacos de prescrição médica. A série televisiva “Beeing Bobby Brown”, que mostrava cenas da sua vida conjugal, contribuiria ainda mais para a queda de Whitney Houston. A separação deu-se em 2007.Brown deu um concerto na noite de sábado em Southhaven, no Mississippi. Disse amar Whitney Houston e admitiu que lhe era difícil subir ao palco. O cantor acabaria por sair a meio do espetáculo, durante uma balada.

Fonte: rtp.pt